A MARAVILHOSA NEBULOSA DE ORION: DESVENDANDO SEUS MISTÉRIOS EM RELAÇÃO ÀS PIRÂMIDES DO EGITO

Resultado de imagem para Nebulosa de Órion

A MARAVILHOSA NEBULOSA DE ORION: DESVENDANDO SEUS MISTÉRIOS

Resultado de imagem para Nebulosa de Órion

nebulosa de Órion ou nebulosa de Orião, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion.[1] Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.
É uma das nebulosas mais brilhantes, e pode ser observada a olho nu sobre o céu noturno. Fica a 1.270±76 anos-luz da Terra,[2] e possui um diâmetro aproximado de 24 anos-luz. Os textos mais antigos denominam-na Ensis, palavra latina que significa "espada", nome que também recebe a estrela Eta Orionis, que desde a Terra se vê muito próxima à nebulosa.[3]
A nebulosa de Órion é um dos objetos astronômicos mais fotografados, examinados, e investigados.[4] Dela obteve-se informação determinante a respeito da formação de estrelas e planetas a partir de nuvens de poeira e gás em colisão. Os astrônomos observaram nas suas entranhas discos protoplanetáriosanãs castanhas, fortes turbulências no movimento de partículas de gás e efeitos fotoionizantes perto de estrelas muito massivas próximas à nebulosa.

Informação geral

A nebulosa de Órion faz parte de uma imensa nuvem de gás e poeira chamada Nuvem de Órion, que se estende pelo centro da constelação de Órion e que contém também o anel de Barnard, a nebulosa cabeça de cavalo, a nebulosa De Mairan, a Messier 78, e a nebulosa da Chama. Formam-se estrelas ao longo de toda a nebulosa, depreendendo grande quantidade de energia térmica, e por isso o espectro predominante é o infravermelho.
A nebulosa de Órion é uma das poucas nebulosas que podem ser observadas a olho nu, até mesmo em lugares com certa poluição luminosa. Trata-se do ponto luminoso situado no centro da região da Espada (as três estrelas situadas a sul do cinto de Órion). A simples vista, a nebulosa aparece desbotada; entretanto, com telescópios simples ou simplesmente com binóculos, a nebulosa observa-se com nitidez.
A nebulosa de Órion contém um aglomerado estelar aberto de recente formação denominado cúmulo do Trapézio, devido ao asterismo das suas quatro estrelas principais. Duas delas podem ser observadas como estrelas binárias em noites com pouca perturbação atmosférica. As estrelas do cúmulo do Trapézio acabam de se formar, são muito novas, e fazem parte de um massivo aglomerado estelar com uma massa calculada em 4500 massas solares dentro de um rádio de 2 parsecs chamado Cúmulo da Nebulosa de Órion,[5] um agrupamento de aproximadamente 2000 estrelas e com um diâmetro de 20 anos-luz. Este cúmulo poderia ter conteúdo faz 2 milhões de anos a várias estrelas fugitivas, entre elas AE Aurigae53 Arietis, ou Mu Columbae, que se movem atualmente com velocidades próximas aos 100 km/s.[6]
Os observadores aperceberam-se de que a nebulosa possui zonas verdosas, além de algumas regiões vermelhas e outras azuladas. A tonalidade vermelha é explicada pela emissão de uma combinação de linhas de radiaçãodo hidrogênio, com um comprimento de onda de 656,3 nanômetros. A cor azul-violeta é o reflexo da radiação das estrelas de tipo espectral O (muito luminosas e de cores azuladas) sobre o centro da nebulosa. A cor verdosa foi uma preocupação para os astrônomos no início do século XX, pois nenhuma das raias espectrais conhecidas podia explicar o fenômeno. Especulou-se que estas linhas eram causadas por um elemento totalmente novo, e este elemento teórico foi chamado de "nebulium". Mais tarde, com maior profundidade no conhecimento da física dos átomos, concluiu-se que tal espectro verdoso era causado pela transição de um elétron sobre um átomo de oxigênio duplamente ionizado. Contudo, este tipo de radiação é impossível de reproduzir nos laboratórios, pois depende de um meio com umas características apenas existentes nas entranhas do espaço.[7]

História


Desenho da nebulosa de Órion realizado por Messier em 1771, publicado no seu trabalho Mémoires de l'Académie Royale .
Num conto popular da cultura maia fala-se sobre uma parte do céu da constelação de Órion, conhecida como Xibalbá.[8] No centro dos seus fogões tradicionais ficava uma mancha muito borrada gerada pelo fogo, que representava a nebulosa de Órion. Trata-se de uma clara evidência de que, antes da invenção do telescópio, os maias já detectaram sobre o céu uma superfície difusa que não se tratava simplesmente de pontos luminosos como as estrelas.[9] É de destaque que até bem entrado o século XVII não se fez a primeira referência astronômica à sua nebulosidade, pois nem Ptolomeu no Almagesto, nem Al Sufi no Livro das Estrelas Fixas se aperceberam dela, apesar de que sim mencionem outras nebulosas. O mesmo fizeram Tycho Brahe, no final do século XVI, e Johann Bayer, em 1603, que a catalogou como a estrela Theta Orionis em sua Uranometria.*** Galileu também não menciona nada a respeito desta nebulosa, até mesmo realizando observações telescópicas na posição onde se encontra a nebulosa entre 1610 e 1617.[10] Por isto, especulou-se que o brilho da nebulosa se incrementou ao surgirem estrelas muito luminosas desde então.[11]
A descoberta da nebulosa de Órion atribui ao astrônomo francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, como indicam os seus escritos de 1610 Os registros de Peiresc ficaram esquecidos até 1916, finalmente trazidos por Guillaume Bigourdan.[12] Cysatus de Lucerna, um astrônomo jesuita, foi o primeiro a publicar um documento a respeito de tais escritos (embora algo ambíguo) num livro que trata sobre um cometa brilhante, em 1618. A descoberta de Cysatus também não ficou conhecida, foi trazida à tona apenas em 1854 por Rudolf Wolf. O primeiro desenho conhecido da nebulosa de Órion foi feito pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna, que resolveu Theta Orionis em três estrelas, Theta 1, Theta 2A e Theta 2B. Novamente a descoberta caiu no esquecimento e a descoberta da nebulosa foi erroneamente creditada por longo tempo por Christiaan Huygens em 1658, e cujo rascunho foi o primeiro em ser publicado, em 1659.
Foi mais tarde incluída no Catálogo de Seis Nebulosas de Edmond Halley, publicado em 1716, e nos catálogos de Jean-Jacques d'Ortous de MairanJean-Philippe de ChéseauxGuillaume Le Gentil[12] e Charles Messier, que apercebeu-se da sua existência em 4 de março de 1769, observando também três das estrelas do cúmulo do Trapézio, embora a descoberta destas três estrelas seja atribuída a Galileu em 1617, apesar de não poder observar a nebulosa (possivelmente devido ao limitado campo de visão do seu primitivo telescópio). Charles Messier publicou a primeira edição do seu catálogo de objetos astronômicos em 1774.[13] A nebulosa de Órion foi designada neste catálogo como M42, por ser o objeto número 42 de tal lista em ser descoberto. Foi também o primeiro objeto visto por William Herschel, descobridor de Urano, com seu telescópio de seis pés de abertura, construído por ele mesmo, em 1774, descrevendo a nebulosa 15 anos depois como "uma névoa disforme, o material caótico de futuros sóis". Em 1865, a espectroscopia realizada por William Huggins confirmou o caráter gasoso da nebulosa. Foi a primeira nebulosa a ser fotografada com sucesso em 30 de setembro de 1880, por Henry Draper. Pouco menos de dois anos depois, em 14 de março de 1882, Draper obteve uma segunda fotografia de Órion, de maior qualidade, mais profunda e detalhada, exposta por 137 minutos que também mostra Messier 43.[12]
Em 1902Vogel e Eberhard descobriram no interior da nebulosa velocidades irregulares, e em 1914 astrônomos da cidade francesa de Marselha usaram um interferômetro para detectar variações na rotação e movimentos irregulares. Campbell e Moore confirmaram estes resultados mediante o uso de um espectrógrafo, demonstrando assim as turbulências do interior da nebulosa.[14]

Vista panorâmica da nebulosa de Órion. Imagem tomada pelo Telescópio espacial Hubble em 2006.
Em 1931Robert J. Trumpler apercebeu-se de que as estrelas desbotadas próximas ao Trapézio formavam um cúmulo, e foi o primeiro a denominar este objeto com o nome de "cúmulo do Trapézio". Baseando-se em tipos espectrais e magnitudes, calculou uma distância de 1800 anos-luz. Este valor era três vezes superior à distância aceite na época, mas é a que mais se aproxima ao valor atual.[15]
Em 1993, o Telescópio espacial Hubble observou pela primeira vez a nebulosa de Órion. Desde então, a nebulosa foi estudada e examinada em profundidade em múltiplas ocasiões, e as imagens obtidas foram empregue para realizar um modelo detalhado da nebulosa em três dimensões. Discos protoplanetários foram observados em torno de estrelas recém formadas, bem como foram estudados os efeitos destrutivos dos altos níveis de energia ultravioleta provenientes das estrelas mais massivas.[16]
Em 2005, a Câmara avançada para sondagens do Telescópio espacial Hubble tomou a imagem mais detalhada da nebulosa. Para obter a imagem, o telescópio teve de completar 104 órbitas, e capturar cerca de 3000 estrelas por baixo da 23ª magnitude, incluídas várias anãs castanhas e possíveis anãs castanhas binárias.[17] Um ano mais tarde, uma equipa de cientistas do Telescópio espacial Hubble anunciou a primeira anã marrão binária. Este sistema binário de anãs castanhas encontra-se na nebulosa de Órion e possuem aproximadamente massas de 0,054 massas solares e 0,034 massas solares respectivamente, com um período orbital de 9,8 dias. É de notar que a anã marrão mais massiva das duas é também a menos luminosa.[18]

Estrutura


As imagens ópticas revelam nuvens de gás e poeira na nebulosa de Órion. A imagem de infravermelhos (direita) mostra as estrelas de formação recente brilhando na nebulosa. Crédito: C. R. O'Dell-Universidade Vanderbilt, NASA/ ESA.
A nebulosa de Órion abrange uma região de 10º no céu, e contém nebulosasaglomerados estelaresregiões HII, e nebulosas de reflexão.
A nebulosa forma uma nuvem quase esférica, onde a densidade máxima atinge-se perto do ponto central.[19] A temperatura máxima é de 10 000 K, mas perto da beira exterior a temperatura decai drasticamente.[20] Ao contrário da distribuição de densidade, a nuvem possui velocidades e turbulências muito diferentes em toda a sua extensão, sobretudo nas cercanias da região central. Os movimentos relativos no interior da nuvem atingem velocidades de 10 km/s, enquanto as variações locais chegam a ultrapassar os 50 km/s.
O modelo astronômico atual da nebulosa consiste numa região ionizada, com centro em Theta1 Orionis C, a estrela responsável pela maioria da radiação ultravioleta, pois a sua emissão é quatro vezes mais potente que a segunda estrela mais brilhante, Theta2 Orionis A.[21] Ao redor desta região ionizada, encontra-se uma nuvem de alta densidade, de forma côncava mas muito irregular, com aglomerações de gás no exterior.
Os observadores deram nome a várias facções significativas da nebulosa de Órion. A senda obscura que se estende de norte para a região brilhante foi chamada a "Boca do Peixe". As regiões iluminadas de ambos os lados recebem o nome de "Asas". Existem também outros traços, tais como "A Espada", "A Estocada" ou "A Vela".[22]

Formação estelar


Discos protoplanetários da nebulosa de Órion fotografados pelo Telescópio espacial Hubble da NASA.
A nebulosa de Órion é um exemplo de formação estelar, onde o poeira interestelar forma estrelas à medida que se vão associando devido à atração gravitacional. As observações da nebulosa mostraram aproximadamente 700 estrelas em diferentes etapas de formação.
Observações mais recentes do Telescópio espacial Hubble descobriram que a maior concentração de discos protoplanetários se encontra precisamente na nebulosa de Órion,[23] revelando 150 destes discos, e acredita-se que estão numa fase de formação equivalente às primeira etapas de formação do sistema solar, o que prova que a formação de sistemas solares seja comum no universoAs estrelas formam-se quando o hidrogênio e outros elementos se acumulam numa região HII do espaço, onde se contraem devido à sua própria gravidade. À medida que o gás colapsa, o agrupamento central atrai cada vez a mais partículas, pois a massa vai aumentando, até o gás se esquentar a uma temperatura suficiente para tornar a energia potencial gravitacional em energia térmica. Se a temperatura continuar aumentando, começa um processo de fusão nuclear, ocasionando uma protoestrela. Diz-se que uma protoestrela nasceu quando começa a emitir suficiente energia radioativa como para compensar a sua gravidade e frear o colapso gravitacional.
Normalmente, quando a estrela começa a fusão nuclear, a nuvem de material encontra-se a uma distância considerável. Esta nuvem que rodeia a estrela é o disco protoplanetário da protoestrela, do qual se poderão formar os planetas. Observações infravermelhas recentes mostram que as partículas de poeira destes discos protoplanetários estão crescendo, pelo qual estão começando a formar planetesimais.[24]
Uma vez que a protoestrela entra na sequência principal, é classificada como estrela. Embora a maioria dos discos protoplanetários possa formar planetas, as observações mostram que uma intensa radiação estelar teria destruído qualquer disco protoplanetário que se formasse perto do grupo do Trapézio se estes discos tivessem a mesma idade que as estrelas de baixa massa do cúmulo.[16] Como se observa que os discos protoplanetários se encontram muito próximos do cúmulo do Trapézio, deduz-se que as estrelas formadas por estes discos são muito mais novas que as outras estrelas do cúmulo.

Efeitos dos ventos estelares

Uma vez formadas, as estrelas da nebulosa emitem um fluxo de partículas carregadas conhecido como vento estelar. As estrelas massivas (tipo OB) e as estrelas novos possuem ventos estelares muito mais fortes que os do Sol.[25] Este vento forma ondas de choque quando se encontra com o gás da nebulosa, dando-lhes forma. As ondas de choque dos ventos estelares jogam um papel muito importante na formação estelar, compactando as nuvens de gás e criando densidades não homogêneas que conduzem para o colapso gravitacional da nuvem.
Existem três tipos diferentes de choques na nebulosa de Órion. Muitos de eles são objetos de Herbig-Haro:[26]
  • "Choques de proa": são estacionários, formados quando duas partículas de vapor colidem entre si. Encontram-se perto das estrelas mais quentes da nebulosa, nas quais a velocidade do vento estelar estima-se em milhares de quilômetros por segundo, e nas zonas exteriores da nebulosa, onde as velocidades são de várias dezenas de quilômetros por segundo. Os choques de proa também se podem formar defronte dos jorros estelares, onde o jorro expulsa partículas interestelares.
  • Choques de jet: são formados a partir dos jorros de material surgido das estrelas T Tauri de recente formação. Estes vapores viajam a centenas de quilômetros por segundo, tornando-se choques quando impactam sobre qualquer gás estacionário.
  • Choques deformados: são similares aos choques de proa. Ocorrem quando os choques de jet impactam sobre gás movimentando-se em contra-direção.
A dinâmica dos gases da nebulosa de Órion é muito complexa, mas em geral tendem a sair e a dirigir-se para a Terra.[27] A grande superfície neutra que se encontra detrás da região ionizada está contraindo-se sob a sua própria gravidade.

Evolução


Imagem panorâmica do centro da nebulosa de Órion, fotografada pelo Telescópio Hubble. A imagem abrange 2,5 anos-luz de lado a lado. O cúmulo do Trapézio encontra-se à esquerda do centro. Crédito: NASA/ESA.
Em todas as galáxias, incluída a Via Látea, podem encontrar-se nebulosas como a nebulosa de Órion. Originam-se a partir de pequenos cúmulos de hidrogênio frio e neutro, misturado com traças de outros elementos. Estas nebulosas podem conter centenas de milhares de massas solares e podem medir várias centenas de anos-luz. As forças da gravidade que poderiam obrigar a nuvem a se colapsar são muito pequenas, e estão igualadas devido à pouca pressão que exerce o gás na nuvem.
É possível que, devido a colisões com um braço espiral ou a interações com ondas de choque emitidas por supernovas, os átomos precipitem em moléculas mais pesadas, formando H2 ou CO entre outras muitas moléculas, o que ocasiona uma nuvem molecular. Este é o primeiro passo para a formação de estrelas na nuvem, que surgirão num período de 10-30 milhões de anos, pois a região deve passar pela instabilidade de Jeans e o gás desestabilizado colapse criando discos. O disco concentra-se no núcleo para formar uma estrela, que poderia ser rodeada por um disco protoplanetário. Este é o estado atual da nebulosa, com estrelas ainda formando-se a partir de nuvens moleculares colapsadas. As estrelas mais novas e brilhantes que se podem observar na nebulosa de Órion têm menos de 300 mil anos,[28] e a mais brilhante de todas apenas 10 mil anos.
Algumas destas estrelas colapsadas podem tornarem-se muito massivas, e emitir grandes quantidades de radiação ultravioleta ionizante. Um exemplo disto pode-se observar no cúmulo do Trapézio: com o tempo, a luz ultravioleta proveniente das estrelas massivas do centro da nebulosa pode expulsar o gás e poeira que a rodeia num processo denominado fotoevaporação. Este processo é o responsável pela criação da cavidade interior da nebulosa, permitindo assim as estrelas do núcleo ser visíveis desde a Terra.[4] A maior destas estrelas tem uma vida muito curta e evoluirá tornando-se numa supernova.
Dentro de aproximadamente 100 mil anos, a maior parte do gás e do pó será expulso. O material que fique sem expulsar formará um aglomerado estelar aberto novo, um cúmulo brilhante e estrelas novas rodeadas de tênues filamentos do antigo cúmulo. As Plêiades são um exemplo conhecido de um aglomerado estelar aberto deste tipo.

Ver também

Referências

  1. Ir para cima Desde zonas temperadas do hemisfério norte a nebulosa de Órion vê-se sob o cinto de Órion. Entretanto, desde as zonas temperadas do hemisfério sul a nebulosa aparece sobre ele.
  2. Ir para cima Karin M. Sandstrom, J. E. G. Peek, Geoffrey C. Bower, Alberto D. Bolatto, Richard L. Plambeck (1999). «A Parallactic Distance of 389+24-21parsecs to the Orion Nebula Cluster from Very Long Baseline Array Observations»The Astrophysical Journal667 (2). p. 1161-1169
  3. Ir para cima Richard Hinchley Allen (1889). Star Names : Their Lore and Meaning. [S.l.]: Dover Publications. ISBN 0-486-21079-0
  4. ↑ Ir para:a b Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics «Astronomers Spot The Great Orion Nebula's Successor»
  5. Ir para cima A. Hillenbrand Lynne y Lee W. Hartmann (1998). «A Preliminary Study of the Orion Nebula Cluster Structure and Dynamics»The Astrophysical Journal492. p. 540
  6. Ir para cima A. Blaauw y W.W. Morgan (1954). «The Space Motions of AE Aurigae and mu Columbae with Respect to the Orion Nebula». The Astrophysical Journal119. p. 625
  7. Ir para cima Bowen, Ira S. (1927). «The Origin of the Nebulium Spectrum». Nature120. p. 473
  8. Ir para cima Kaufman, Anthony (2006). «Transcending Death : An interview with Darren Aronofsky, director of The Fountain»Seed Magazine(November). ISSN , PÁGINA/S
  9. Ir para cima Edward C. Krupp (1999). «Igniting the Hearth»Sky & Telescope (fevereiro). p. 94
  10. Ir para cima A. James (2005). «The Great Orion Nebula : M42 and M43». Southern Astronomical Delights. Consultado em 2006. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. Ir para cima N. T. Herczeg (1999). «The Orion Nebula: A chapter of early nebular studis». History of Astronomy. Consultado em 2006. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  12. ↑ Ir para:a b c Hartmut Frommert e Christine Kronberg (21 de agosto de 2007). «Messier Object 42» (em inglês). SEDS. Consultado em 28 de maio de 2012.
  13. Ir para cima Charles Messier (1771). «Catalogue des Nébuleuses & des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris; observées à l'Observatoire de la Marine, avec differens instruments»Mémoires de l'Académie Royale des Sciences. p. 435-461
  14. Ir para cima W.W. Campbell y J.H. Moore (1917). «On the Radial Velocities of the Orion Nebula»Publications of the Astronomical Society of the Pacific29 (169). p. 143
  15. Ir para cima R. J. Trumpler (1931). «The Distance of the Orion Nebula»Publications of the Astronomical Society of the Pacific43 (254). p. 255
  16. ↑ Ir para:a b David F. Salisbury (2001). «Latest investigations of Orion Nebula reduce odds of planet formation»
  17. Ir para cima M. Robberto (2005). «An overview of the HST Treasury Program on the Orion Nebula»Bulletin of the American Astronomical Society37. p. 1404
  18. Ir para cima K.G. Stassun, R.D. Mathieu, J.A. Valenti (2006). «Discovery of two young brown dwarfs in an eclipsing binary system»Nature440. p. 311-314
  19. Ir para cima B. Balick, R. H. Gammon, R. M. Hjellming (1974). «The structure of the Orion nebula»Astronomical Society of the Pacific86 (Oct.1974). p. 616-634
  20. Ir para cima Balick. «ibid». p. 621
  21. Ir para cima C. R. O'Dell (2001). «Structure of the Orion Nebula»The Publications of the Astronomical Society of the Pacific113 (779). p. 29-40
  22. Ir para cima Students for the Exploration and Development of Space. «M-42». Consultado em 2006. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  23. Ir para cima «Direct Imaging of Circumstellar Disks in the Orion Nebula»Accretion Phenomena and Related Outflows121. 1997. p. 546
  24. Ir para cima M. Kassis, J. D. Adams, M. F. Murray, L. K. Deutsch, J. L. Hora, J. M. Jackson, E. V. Tollestrup (2006). «Mid-Infrared Emission at Photodissociation Regions in the Orion Nebula»The Astrophysical Journal637 (2). p. 823-837
  25. Ir para cima Ker Than. «The Splendor of Orion: A Star Factory Unveiled». Space.com. Consultado em 2006. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  26. Ir para cima «Mapping Orion's Winds». Vanderbilt News Service. Consultado em 2006. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  27. Ir para cima Balick. «ibid». p. 623-624
  28. Ir para cima Imagem do Telescópio Hubble. «Detail of the Orion Nebula»

Ligações externas

Commons
Commons possui imagens e outras mídias sobre Nebulosa de Órion
Science.jpg   NGC 1974  •  NGC 1975  •  NGC 1976  •  NGC 1977  •  NGC 1978   

Fonte:Wikipédia

Nebulosa de Órion – M42


Aglomerado do Trapézio na nebulosa de Órion

Nebulosa de Órion, situada na constelação de Órion (ou Orionte), também conhecida como M42 ou NGC 1976, é por muitos considerada como um dos mais belos objetos celestes que podemos observar. Esta nebulosa é visível à vista desarmada, mas para que possamos observar a beleza deste objeto celeste, temos de recorrer a bons instrumentos de observação.
nebulosa de Órion está a cerca de 1350 anos-luz de nós. Sua magnitude aparente é de +4, ou seja, é detetável à vista desarmada. Podemos encontrá-la na constelação de Órion, no centro da região da Espada, próxima do cinturão de Órion. O cinturão de Órion é constítuido por 3 estrelas em linha também conhecido como As Três Marias. Estima-se que o diâmetro da nebulosa de Órion seja cerca de 25 anos-luz.
Esta nebulosa faz parte de uma grande núvem de gás e poeira que se chama Nuvem de Órion, e que engloba outras nebulosas, como por exemplo a M43, M78 e a Nebulosa Cabeça de Cavalo, entre outras.

A nebulosa de Órion (M42) é um “berçário” de estrelas, dado que nela estão a ser formadas novas estrelas. A M42 é uma nuvem de gás e poeira que brilha devido à luz que absorve de estrelas jovens e muito quentes que estão nessa região. No centro desta nebulosa situa-se um grupo de estrelas chamada de aglomerado do Trapézio, 4 dessas estrelas são relativamente brilhantes e visíveis com um telescópio amador. Se esse telescópio amador tiver abertura suficiente, então poderão ser visíveis ainda mais 2 estrelas, menos brilhantes que as outras 4. É usual associar-se as 4 estrelas mais brilhantes ao aglomerado do Trapézio, porém este aglomerado tem muitas outras estrelas.

O que é uma nebulosa?


Nebulosa de Órion
O que é uma nebulosa? Em astronomia, uma nebulosa é uma nuvem interestelar constituída por poeira, hidrogénio, hélio e outros tipos de gases. Para além do interesse cientifico que estes objetos celestes suscitam, muitas vezes as nebulosas proporcionam fotos de grande beleza, como veremos neste artigo.
Inicialmente, o termo “nebulosa” era aplicado a qualquer objeto de aspeto difuso. Por exemplo, antes de se conhecer a natureza das galáxias, estas eram também consideradas como nebulosas. Um exemplo disso é a galáxia de Andrómeda.
Existem vários tipos de nebulosas, a saber: nebulosas de emissãonebulosas de reflexãonebulosas escurasnebulosas planetárias e nebulosas remanescentes de supernovas.

Uma nebulosa de emissão é constituída por gás que emite energia. Essa energia é proveniente de uma ou de várias estrelas próximas. É muito frequente este tipo de nebulosa ter uma coloração vermelha devido à presença de hidrogénio. Aqui geralmente nascem novas estrelas. Um exemplo é a nebulosa de Órion.
Uma nebulosa de reflexão é uma nuvem de poeira que simplesmente reflete a luz de uma ou mais estrelas próximas. Este tipo de nebulosa geralmente apresenta uma coloração azul. Um exemplo deste tipo de nebulosa é a que envolve as estrelas que constituem o aglomerado das Plêiades.
Plêiades
É interessante notar que em muitos casos as nebulosas de emissão e as de reflexão surgem juntas e assim são chamadas de nebulosas difusas.

Uma nebulosa escura (também chamada de nebulosa de absorção) é uma nuvem que impede a passagem da luz. Estas nebulosas aparecem no céu como áreas escuras que contrastam com uma região envolvente que é mais luminosa ou que possui muitas estrelas. Um exemplo é a nebulosa Cabeça de Cavalo.
Nebulosa Cabeça de Cavalo
Uma nebulosa planetária é um “invólucro” de material expelido por uma estrela, e que rodea essa mesma estrela. No centro de uma nebulosa planetária está geralmente uma estrela anã branca que ilumina o material expelido. Um exemplo disso é a nebulosa do Anel.

Nebulosa do Anel

Uma nebulosa remanescente de supernova, como o próprio nome indica, é constituída por material expelido durante uma explosão de uma estrela (supernova). Por exemplo, a nebulosa do Caranguejo.



Nebulosa do Caranguejo

Fonte:http://www.siteastronomia.com/



Imagem relacionada


Órion - Da Cabeça aos Pés


Órion, a constelação do caçador, se encontra em uma enorme nuvem cósmica de hidrogênio, a 1500 anos luz de distância de nós.

A foto retrata Órion da cabeça aos pés (os pés estão na direita e a cabeça na esquerda). A Grande Nebulosa de Órion, a maior estrutura de formação de estrelas da região, se localiza quase no centro da imagem. As três estrelas que formam o cinturão de Órion, como você pode imaginar, estão no centro da imagem.

Você também pode encontrar a gigante vermelha Betelgeuse na esquerda e a estrela Rigel, azul e brilhante, no seu “pé esquerdo”. Conseguimos ver essas formações a olho nu, porem as nuvens de poeira espacial retratadas na imagem são muito mais difíceis de serem capturadas e, até mesmo, fotografadas.

Colônia de estrelas jovens e quentes em nova imagem do Spitzer

Astrónomos estudaram um grupo quente de estrelas jovens, observando o seu movimento como paparazzis. Uma nova imagem infravermelha capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA mostra a maternidade irrequieta da Nebulosa de Orion, situada na espada do caçador associado à famosa constelação. Tal como as estrelas de Hollywood, os corpos celestes não brilham sempre no máximo, mas variam com o tempo. O Spitzer está a observar o espectáculo cósmico, ajudando os cientistas a aprender mais sobre o porquê das estrelas mudarem, e até que ponto a formação planetária desempenha aqui um papel.

"Este é um projecto exploratório. Ninguém fez isto antes num comprimento de onda sensível ao calor da poeira que orbita tantas estrelas," afirma John Stauffer, o investigador principal da pesquisa no Centro Científico Spitzer da NASA, localizado no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, EUA. "Estamos a observar muitas variações, que podem ser o resultado de aglomerados ou estruturas deformadas nos discos de formação planetária."

A nova imagem foi obtida depois do Spitzer ter ficado sem líquido refrigerante em Maio de 2009, que marcou o começo da sua missão alargada "quente". Este líquido era usado para arrefecer os instrumentos, mas os dois canais infravermelhos de comprimento de onda mais curto ainda funcionam normalmente na nova e mais "amena" temperatura de 30 Kelvin (-243º C). Nesta nova fase da missão, o Spitzer é capaz de passar mais tempo em projectos que cobrem uma maior área do céu e que necessitam de maiores tempos de exposição.

Um desses projectos é o programa "Variabilidade de Objectos Estelares Jovens", no qual o Spitzer observa repetidamente a mesma zona da Nebulosa de Orionte (M42), estudando o mesmo conjunto de aproximadamente 1500 estrelas variáveis ao longo do tempo. Já obteve cerca de 80 imagens da região durante 40 dias. Um segundo conjunto de observações será feita no Outono de 2010. As estrelas cintilantes da região têm mais ou menos um milhão de anos - isto poderá invocar pensamentos de um creme anti-envelhecimento para uma estrela de cinema, mas escalas de tempo cósmicas, é muito jovem. O nosso Sol, com uma idade média, tem 4,6 mil milhões de anos.

As estrelas jovens são instáveis, com níveis de brilho que mudam mais do que aquelas já adultas, como o Sol. Também giram mais depressa. Uma razão para os altos e baixos no seu brilho é a existência de manchas frias nas suas superfícies. As manchas frias são o contrário de "manchas velhas" - quanto mais jovem é a estrela, mais tem. As manchas frias aparecem e desaparecem à medida que a estrela gira em torno do seu eixo, mudando a quantidade de luz que chega aos nossos telescópios.

O brilho estelar pode também mudar devido a manchas quentes, provocadas pelo gás do disco de acreção que espirala para a jovem estrela.

"Nos anos 50 e 60, os astrónomos sabiam que as estrelas mais jovens variavam, e postularam que isto tinha algo a ver com o seu processo de formação," acrescenta Stauffer. "Mais tarde, graças a melhores tecnologias, pudémos ver melhor e aprender mais acerca das manchas das estrelas."
O Sptizer é particularmente apto para estudar ainda outra razão do porquê da variabilidade das estrelas. O olho infravermelho do telescópio pode observar os discos poeirentos e quentes que as orbitam. Estes discos são onde os planetas eventualmente se aglomeram e formam. Quando os discos são jovens, podem ter assimetrias, possivelmente provocadas pela formação planetária ou perturbações gravitacionais de planetas recém-formados. À medida que os discos enviesados circulam uma estrela, bloqueiam quantidades diferentes de luz estelar.

Ao recolher mais dados sobre estes discos variáveis, Stauffer e a sua equipa esperam aprender mais sobre o desenvolvimento dos planetas -- não exactamente material para tablóides, mas o drama contínuo de uma grande família estelar.

Haverá vida em Órion?

Astrónomos descobrem todos os elementos chave que possibilitam existência de vida na nebulosa.

A quase 1300 anos-luz da Terra encontra-se um dos mais belos berços de estrelas da nossa galáxia e um dos mais estudados pelo homem. Ali, na imensidade do espaço, uma enorme nuvem de gás de 24 anos-luz de diâmetro está a produzir pelo menos 700 novas estrelas.

Mas há mais - a Nebulosa de Órion, tão brilhante que pode ser observada a olho nu a partir do nosso planeta, alberga no seu interior todos os ingredientes necessários para existir vida.

Ao analisar a luz que nos chega de lá, decompondo o seu espectro de luz na procura de vários elementos, os astrónomos conseguiram detectar as inconfundíveis impressões de moléculas de água ou metano.

Os dados foram recolhidos por HiFi, um dos instrumentos do telescópio espacial Herschel, lançado o ano passado pela Agência Espacial Europeia.

A extraordinária sensibilidade do aparelho conseguiu decompor as emissões luminosas da nebulosa e revelar que se trata de umas das maiores fábricas químicas conhecidas no espaço.

Mas de todos os elementos possíveis, os investigadores centraram-se naqueles que podem ser considerados como “precursores de vida” e encontraram água, monóxido de carbono, metano, óxido de enxofre e todo um conjunto de moléculas que, em combinações adequadas, fazem com que seja possível a existência de vida.

Os astrónomos asseguram que conseguiram obter este espectro em apenas umas horas e afirmam que as moléculas orgânicas “estão em todas as partes” da Nebulosa de Órion.

Isto significa que pode haver vida lá fora? Ou simplesmente os blocos de construção de vida são mais comuns no universo do que se pensava? É cedo para haver respostas, mas talvez as próximas investigações possam lançar mais luz sobre esta intrigante questão.


Futuros sistemas solares na Nebulosa de Órion

Como se formam os planetas? Para ajudar a descobrir, o Telescópio Espacial Hubble foi encarregado de dar uma visão detalhada de uma das mais interessantes de todas as nebulosas astronômicas, a Grande Nebulosa de Órion. A nebulosa de Órion, visível a olho nu perto do cinturão da constelação de Órion, é uma região próxima com um imenso berço de estrelas e provavelmente o mais famoso de todas as nebulosas astronômicas. Os quadros em destques acima mostram alguns berçários estelares que provavelmente abrigam sistemas planetários em formação. Alguns brilho de disco protoplanetários aparecem como discos de luz em torno de estrelas brilhantes, enquanto outros contêm discos mais longe de sua estrela-mãe, contém poeira fria, e portanto aparecem como silhuetas escuras contra o brilho dos gases. Estudar esta poeira, em particular, está dando uma visão de como os planetas estão se formando. Muitas imagens também mostram arcos protoplanetários que são ondas de choque - onde o material movendo rapidamente encontra o gás mais lento. A Nebulosa de Órion fica a cerca de 1.500 anos luz distante e está localizado no mesmo braço espiral da nossa Galáxia como o nosso Sol.

Créditos: NASA & Hubble


Um infantário de estrelas


por LUÍS NAVES

Os mistérios do espaço continuam a ser investigados. Foram agora divulgadas imagens espectaculares de 30 dos 42 discos protoplanetários já identificados na nebulosa de Oríon. As fotografias do telescópio espacial 'Hubble' mostram futuros sistemas solares, com estrelas ao meio e nuvens de poeira e gás que darão origem a planetas e, talvez, a nova vida

Parecem pequenos discos voadores ou peixes eléctricos a nadar num estranho aquário. Na realidade, são discos protoplanetários, o que significa que são futuros sistemas solares, com a sua estrela e embriões de planetas em órbita.

A espectacular imagem reproduzida acima, que pode ser vista em spacetelescope.org/news, resulta de um mosaico de fotografias do Hubble sobre uma das regiões do espaço que tem gerado maior interesse entre os astrónomos, a nebulosa de Oríon.

Trata-se de um dos maiores infantários de estrelas conhecidos da ciência. Pode ser visto com pequenos telescópios no hemisfério sul do planeta. A nebulosa de Oríon tem 25 anos-luz de diâmetro e fica a uma distância da Terra de 1500 anos-luz. O intenso estudo desta região do espaço permite um relance sobre um dos problemas centrais da astronomia: como se formaram o sistema solar e a Terra? A nebulosa de Oríon foi descoberta no século XVII e é a zona de formação estelar mais próxima do nosso Sol.

A nebulosa em si tem sido muito fotografada pelo telescópio espacial Hubble e as imagens resultantes estavam disponíveis. Também já eram conhecidas foto- grafias de discos protoplanetários em diferentes nebulosas, incluindo Orion. A novidade na imagem em cima está na quantidade e diversidade dos discos protoplanetários. A ninguém pode escapar o conteúdo poético desta imagem recentemente divulgada pela ESA, a Agência Espacial Europeia, que com a congénere americana, NASA, é uma das responsáveis pela gestão do Hubble.

São claramente visíveis as novas estrelas e as misturas de gás e poeira em torno destes objectos. Dentro de milhões de anos, os discos com formas bizarras deverão evoluir para sistemas planetários. Os discos de poeira e gás estão em movimento e atraem mais poeira e gás. Sabe-se também que existe água nesta região. O mosaico mostra 30 dos 42 discos protoplanetários que se sabe existirem na nebulosa. Talvez alguns dos planetas que estão ali a nascer tenham um dia oceanos e vida.

Fonte:https://mensageirodasestrelas.blogs.sapo.pt/

Nebulosa de Orion: alvo fácil e cheio de detalhes interessantes


Depois da Lua, um dos primeiros alvos escolhidos para observação astronômica é sem dúvida a Nebulosa de Órion. Conhecida também como M42, a nebulosa encanta qualquer observador noturno. Gigantesco berçário estelar, M42 tem como vizinho um belo trapézio de estrelas, com detalhes somente captados através de técnicas especiais.



Nebulosa M42 e o trapézio de estrelas

Na foto acima, registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, a nebulosa M42 é vista em tons avermelhados em primeiro plano, no centro superior direito da foto. Ao seu lado esquerdo, quase no centro da imagem, a pequena nebulosa NGC 1977 compartilha sua companhia. Do lado esquerdo, o trapézio de estrelas.

De tão belo, observar o trapézio pode tomar várias horas do astrônomo amador, que não cansa de se encantar com a luz quase hipnotizante das quatro estrelas, chamadas Theta Orionis. A mais brilhante, Theta Orionis C, se localiza a 1350 anos-luz de distância e sua intensa radiação ioniza o gás responsável pela tênue luz que se vê quando o trapézio é observado através de um pequeno telescópio.
Detalhes
Apesar de parecer uma única estrela, Theta Orionis C é na realidade formado por duas estrelas, mas isso só foi possível de ser observado pela primeira vez em 1999, já que a distância angular entre elas é de apenas 20 miliarcosegundos.
Theta Orionis
Para estudar em profundidade o sistema foram necessários telescópios de altíssima resolução angular e em 2009, uma equipe liderada pelos astrofísicos Stefan Kraus e Gerd Weigelt, do Instituto Max Plank de Radioastronomia, da Alemanha, obteve as primeiras imagens do sistema, que permitiram estudar com precisão as características físicas e orbitais de Theta Orionis C.
Combinando as observações feitas com o instrumento AMBER, instalado no telescópio VLT, no deserto de Atacama, no Chile, e imagens registradas nos últimos 12 anos, os astrofísicos calcularam em 11 anos o período orbital do sistema e através da terceira Lei de Kepler concluíram que a massa das estrelas é de 38 massas solares para Theta Orionis C1 e 9 massas solares para Theta Orionis C, concluindo que o duplo sistema é o mais maciço objeto próximo à Nebulosa de Órion.

Carta celeste mostra a posicao da Nebulosa de Orion
Carta celeste mostra a posicao da Nebulosa de Orion

Como ver

Localizar a nebulosa de Órion é muito fácil e possivelmente você já olhou pra ela sem saber. Trata-se daquele grupinho luminoso de estrelas que está próximo às Três Marias, alvo muito fácil de ser localizado nas madrugadas de primavera e verão.
A carta celeste mostrada acima ajudará você a encontrar esse fantástico grupo de estrelas nas noites de outubro. Além de Órion, o cenário celeste ainda tem Aldebarã e Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno. Para encontrar, é só olhar para o quadrante leste a partir das 20 horas. Não tem como errar!
Bons Céus!



Fotos: No topo, a bela nebulosa de Órion como registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal. Acima: a imagem da esquerda mostra a Nebulosa M42 e em seu interior as quatro estrelas que formam o trapézio. O primeiro detalhe da cena mostra um zoom da região, captado pelo telescópio espacial Hubble. O detalhe ainda mais ampliado é a imagem captada pelo telescópio VLT, onde o sistema binário é visto em alta resolução. O diagrama da direita mostra a órbita do duplo sistema, calculado após 12 anos de observações. A órbita de Júpiter foi inserida no gráfico para comparação de tamanho. Créditos: Nasa/Apod, Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, ESA, Apolo11.com.

Fonte:https://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20110916-072845.inc

Diferentes gerações de estrelas jovens são retratadas em diferentes cores: as azuis são as mais velhas, as verdes são intermediárias e as vermelhas são as mais novas. Todas se formaram nos últimos três milhões de anos (Foto: ESO/G. Beccari)

DIFERENTES GERAÇÕES DE ESTRELAS JOVENS SÃO RETRATADAS EM DIFERENTES CORES: AS AZUIS SÃO AS MAIS VELHAS, AS VERDES SÃO INTERMEDIÁRIAS E AS VERMELHAS SÃO AS MAIS NOVAS. TODAS SE FORMARAM NOS ÚLTIMOS TRÊS MILHÕES DE ANOS (FOTO: ESO/G. BECCARI)



Nebulosa de Órion contém três gerações de estrelas-bebê
Descoberta deve reescrever entendimento sobre como as estrelas nascem em aglomerados

Provavelmente você já observou as Três Marias no céu estrelado, certo? O que nem todo mundo sabe, contudo, é que uma das mais deslumbrantes nebulosas visíveis da Terra fica logo ali, oculta, pouco abaixo do famoso trio. É a Nebulosa de Órion, um dos berçários estelares mais próximos de nós, a 1350 anos-luz. Uma nova imagem em alta resolução dessa maternidade cósmica revelou uma surpresa: as estrelas-bebê que engatinham por ali não nasceram todas de uma vez, mas sim ao longo de três ninhadas diferentes.
“É um resultado importante, pode significar que nossa compreensão sobre como as estrelas nascem em aglomerados deva ser modificada”, disse em comunicado Monika Petr-Gotzens, coautora do estudo que será publicado no periódico Astronomy & Astrophysics. A equipe de astrônomos europeus analisou a foto tirada pela OmegaCAM, que fica acoplada ao VLT, maior telescópio em operação do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.
A qualidade incomparável da imagem permitiu que os pesquisadores medissem com precisão o brilho e a cor de todas as estrelas dentro do aglomerado da Nebulosa de Órion. Com isso, conseguiram determinar a massa e a idade de cada uma, as quais quando comparadas ao Sol são verdadeiros bebês: enquanto nossa estrela tem 4,6 bilhões de anos, as mais novas possuem alguns milhares e, as mais velhas, poucos milhões de anos.
Os resultados contrariaram o conhecimento sobre a formação de estrelas que se tinha até então: aparentemente, elas não se formam ao mesmo tempo, mas aos poucos. Neste caso, três “safras” diferentes foram produzidas em um período curto de tempo — menos de três milhões de anos, gerando três gerações estelares distintas. “Olhando para os dados pela primeira vez foi um daqueles momentos ‘Uou!’ que acontecem apenas uma ou duas vezes na vida de um astrônomo”, disse Giacomo Beccari, autor principal do artigo.
Fonte:https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2017/07/nebulosa-de-orion-contem-tres-geracoes-de-estrelas-bebe.html
Viaje com NASA através da nebulosa de Órion! (VÍDEO)
A Agência Espacial dos EUA publicou um vídeo que faz você entrar na nebulosa de Órion, cujo brilho é tão potente que pode ser visto de qualquer ponto da Terra.
Para poder criar este vídeo, a NASA utilizou os dados recolhidos pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer com sua visão infravermelha. Os especialistas da agência compararam ambas as imagens e adicionaram outra em 3D, além de efeitos especiais para que o resultado fosse mais real. Agora é possível viajar pelo interior de uma das nebulosas mais brilhantes que existem.
Também conhecida como Messier 42 e NGC 1976, a nebulosa está localizada ao sul do cinturão de Órion. Mede quatro vezes mais do que a área da lua cheia e se encontra a uma distância de, aproximadamente, 1.344 anos-luz da Terra. Com um diâmetro de 33 anos-luz, a nebulosa de Órion é um dos objetos astronômicos mais fotografados e estudados.
Fonte:https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2018011310267822-nasa-viagem-orion-3d-video/

Órion

Henrique Di Lorenzo Pires (Monitor UFMG/Frei Rosário)

Introdução

            Nesses últimos tempos estivemos observando muitas coisas interessantes pelo céu afora. Mas parece que o catálogo de atrações celestes é infinito. Pudera! Quantos astrônomos na antiguidade dedicaram uma vida inteira vasculhando os céus e mesmo assim perderam muitos dos grandes espetáculos protagonizados pelos astros. Hoje estamos munidos de instrumentos poderosos, que nos permite ir mais longe, dissecar minuciosamente cada detalhe do imenso palco estelar! Não somente eles, mas qualquer astrônomo está destinado à mesma sorte: a astronomia é um dos poucos ramos da ciência em que descobertas surpreendentes, fotos admiráveis ou dados curiosos são divulgados a todo o momento.
            Nesses meses que seguirão teremos a oportunidade de observar outra das mais belas constelações: a constelação de Órion.
            Órion, o caçador, de acordo com a mitologia grega, desempenhou um papel importante para as civilizações antigas. Sua posição no céu ao longo do ano era um prenúncio das mudanças climáticas que estavam por vir.  Quando se observava Órion nascer durante o amanhecer, era um sinal que o verão houvera chegado. Seu nascimento no início da noite anunciava o inverno, e à meia-noite indicava época da colheita de uvas. Essas observações foram feitas por civilizações do hemisfério norte. Para o hemisfério sul vale o contrário. No meio de dezembro Órion estará nascendo para nós (no leste) após o crepúsculo. O que isso pode nos indicar? Isso mesmo! Preparem-se para o verão!

O caçador Órion

            Conta-nos a mitologia grega que Órion era um gigante caçador,filho de Netuno e favorito de Diana, com quem quase se casou. O irmãode Diana, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre osdois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado.  Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seusaborrecimentos: percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com acabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar oalvo que distante se movia. Impecável em sua pontaria ela atingiu emcheio seu amadocujo corpo  moribundo foi conduzido à praia pelasondas do mar. Percebendo a fatalidade que havia cometido, Diana, emmeio às lágrimas, colocou Órion entre as estrelas: o gigante trajado comum cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava,acompanhado por Sírius, seu cão e com as Plêiades fugindo do caçador.
             As Plêiades eram ninfas do séqüito de Diana por quem Órion se apaixonou e perseguiu. Elas, desesperadas,  conseguiram escapargraças a Júpiterque as transformou em pombas e então numaconstelação do céuEmbora as Plêiades fossem setesomente seisestrelas são visíveis no céu – nos conta a lenda que Electra não conseguiusuportar a dor de ver a cidade de Tróia, que fora fundado por seu filho,cair em ruínas e abandonou seu lugarSuas irmãs se empalideceramdiante de tal visão.
            Abaixo se segue um trecho do poema de Henry Wadsworth Longfellow sobre a “Ocultação de Órion”, cujos versos expressam omomento em que suas estrelas são ocultas, aos poucospela Lua:


rubra pele de leão caiu-lhe

Aos pés, dentro do rio. E a bruta clava

cabeça do touro  não fere

Voltado, como outroraquandojunto

Ao mar, cegou-o Eunápio e emsua forja,

Procurou o ferreiro, e a rudeencosta

Galgou penosamente, a passoslentos,

Fixando no sol o olhar vazio.



constelação



            Você possivelmente  conhece a constelação de Órion, ou pelomenos parte dela. Aquele conjunto de três estrelas popularmentechamadas pelos brasileiros de “Três Marias” nada mais é que o centro daconstelação – representa o cinturão do gigante (vide figura acima). Sabendo encontrá-las, encontra-se a constelação completa facilmente. Nesse mês de dezembro procure por Órion após o anoitecer no Leste. Osol estará se pondo e do outro lado veremos Órion nascer.
            Veja o mapa a seguirEle representa a porção leste do céu logoapós o crepúsculo. A constelação de Órion está destacada na figura – perceba como é fácil identificar o padrão após encontrarmos as TrêsMarias. Elas estão envolvidas por um trapézio formado por quatro estrelasde primeira magnitudeAlfa de Órion (Betelgeuse), de coloração maisavermelhada, representa o ombro direito de Órion, temos em seguidaGama de Órion (Bellatrix) como o ombro esquerdo, Kapa de Órion (Saiph) é o joelho. A última estrela do trapézio é justamente a que está oposta a Betelgeuse – Beta de Órion (Rigel), uma estrela que também se destaca, representando o  direito de Órion.

  
          Betelgeuse é uma das estrelas mais brilhantescujo diâmetrochega a ser 250 vezes maior que o do SolComo toda gigante suaatmosfera é bastante difusacom densidade muito menor que a de nossaatmosferaSua distância até nós é de aproximadamente 200 anos-luz. Observe a figura abaixo da constelação de Órion, com destaque paraBetelgeuse, prestando atenção especial nas escalas. Perceba a difusividade de sua atmosfera.
  


Nebulosa de Órion

            A nebulosa de Órion é um dos objetos presentes no céu maisinteressantes à observaçãoConhecida também como M42 ou NGC 1976, essa nebulosa difusa é uma das mais brilhantestanto que numa noite decéu limpo e num local longe de poluição e luz ela chega a ser visível aolho nu. Localizá-la não é difícil – ela se encontra na espada do giganteÓrion. Partindo das Três Marias, que é seu cinto, encontra-se a espadalogo abaixo. Compare o desenho de Órion (primeira figura no textocomfoto acima.
            M42 está a mais de mil anos luz de distância da Terra e écomposta principalmente por estrelas jovens e bastante quentes do tipo O (veja a dica “Observando as cores das estrelas”) num agrupamentoconhecido como o Trapézio. A radiação emitida por essas estrelas excita uma nuvem de gás e poeira que passa a emitir o brilho característico danebulosa.
            Documentos de observação dessa nebulosa datam desde 1610 (Nicholas-Claude Fabri de Peiresc). Em 1769 Messier a adicionou em seucatálogo, descrevendo como : “(...) uma linda nebulosa na espada de Órion, ao redor da estrela Theta, junto a outras três estrelas menores asquais não conseguimos ver senão com algum instrumento.”
            Observe as fotos seguintes. A primeira foto nos mostra anebulosa de Órion observada por um telescópio de médio porte. Asegunda é essa mesma nebulosa fotografada pelo telescópio espacialHubble!

 

Fonte:http://www.observatorio.ufmg.br/dicas05.htm

Constelação de Orion: fatos, mistérios e mitologia

Durante toda a história, a constelação de Orion teve grande importância e seu padrão se repete em monumentos em todo o mundo antigo. Mas por que Orion era tão importante para essas civilizações? 

O brilho de Orion

A constelação contém duas das estrelas mais brilhantes do céu, Betelgeuse e Rigel, e tem um total de 81 estrelas. As estrelas principais são: Betelgeuse (Alfa Orionis), Bellatrix (Gamma Orionis), Alnitak (Zeta Orionis), Alnilam (Epsilon Orionis), Mintaka (Delta Ori), Saiph (Kappa Orionis) e Rigel (Beta Orionis).
A estrela mais brilhante da constelação de Orion é Rigel, e é considerada a sétima estrela mais brilhante no céu. Está a cerca de 773 anos-luz da Terra, e seu brilho é 40.000 vezes maior do que o Sol e emite 100.000 vezes a energia produzida por ele.

O mito por trás de Orion

Mitologia
Por ser uma das constelações mais visíveis no céu, Orion sempre esteve presente em diversas mitologias e histórias.
Na mitologia grega, Orion era um caçador gigante que foi colocado nas estrelas por Zeus após sua morte. Segundo o mito, Orion era o filho de Poseidon, o deus grego do mar, de quem ele herdou a habilidade de andar na água. Após atravessar o mar até a ilha de Chios, onde atacou a filha do governante da ilha, Orion foi cegado como punição. Porém, depois foi curado por Helios, a personificação grega do sol.
Orion tornou-se arrogante por suas grandes habilidades de caça e prometeu matar todas as criaturas do planeta. A Deusa da Terra, Gaia, respondeu enviando um escorpião gigante para destruí-lo. Na batalha que se seguiu, Orion foi morto e tanto ele como o escorpião foram colocados entre as estrelas.
Orion também está presente na mitologia egípcia, e segunda ela, os deuses desciam do cinto de Orion e de Sirius, a estrela mais brilhante do céu.

A Nebulosa de Orion

Nebulosa de orion
Orion também é o lar de um dos objetos mais bonitos do céu noturno: a Nebulosa de Orion, conhecida pelos astrônomos como M42.
A terceira "estrela" na espada de Orion não é uma estrela, mas sim a nebulosa de Orion. Se você olhar atentamente por meio de binóculos, você não verá uma, mas muitas estrelas.

Onde as estrelas nascem

As imagens da Nebulosa de Orion, capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 2006, conseguiram detectar discos de poeira em torno de algumas das estrelas jovens.
Estes discos podem estar formando seus próprios sistemas solares, e por isso a constelação de Orion é uma das constelações que mais se destaca no céu noturno.

Orion e as Pirâmides

Existe uma teoria de que as pirâmides de Gizé imitam o cinto de Orion.
As 3 pirâmides, assim como as 3 estrelas do cinturão da Constelação de Orion, não estão em exata simetria. Isso provaria que não se trata de um erro de cálculo e sim que foram construídas propositalmente deste modo. Além disso, a orientação dessas pirâmides são direcionadas para o Rio Nilo, assim como a orientação da constelação está voltada para a Via-Láctea.

Pirâmides e Orion
As pirâmides se relacionam com as estrelas do cinto de Órion

A antiga cidade de Teotihuacan, localizada no México, é outra maravilha da construção antiga que está ligada a Orion. De acordo com a teoria, assim como as pirâmides de Gizé, os monumentos dessa cidade apontam diretamente para as três estrelas do cinto de Órion.

A separação da constelação

As estrelas em Orion estão se separando gradualmente. Porém, por estarem a grandes distâncias da terra, para nós, a constelação permanecerá do mesmo jeito por muito tempo, mesmo depois da maioria das outras onstelações mudarem suas formas.
Um evento que poderia causar uma mudança nesse fato seria a supernova Betelgeuse, que está prevista para acontecer em algum momento no próximo milhão de anos.
Ela provocaria uma luz muito intensa, e depois de algumas semanas desapareceria, deixando um lugar escuro onde hoje está localizado o ombro de Orion.

Como encontrar a Constelação de Orion no céu

Orion pode ser visto tanto do hemisfério Norte como do Sul, e é fácil de se encontrar. A maneira mais simples é procurar as três estrelas que compõem seu "cinto". Essas três estrelas são Alnitak, Alnilam e Minatka, também conhecidas popularmente por 3 marias. Elas formam um dos padrões mais reconhecíveis no céu.
Outra maneira de encontrar Orion é procurar pelas quatro estrelas que representam seus ombros. Essas estrelas são as Betelgeuse, Bellatrix, Rigel e Saiph.
Os estudos sobre esta constelação continuam e ela nunca deixa de nos surpreender com seus grande número de segredos. Agora que já sabe os maiores mistérios dessa constelação, já pode ficar mais atento ao olhar para o céu e observar essa importante guia da história humana.
Fonte:https://www.hipercultura.com/os-misterios-da-constelacao-de-orion/



Comentários